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  • Foto do escritor: IFSJ
    IFSJ
  • 4 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura

                                            

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Recordar é lembrar o coração das coisas bonitas que a vida pode nos oferecer se perseveramos no caminho do bem.

Dia 12 de junho, nós Filhas de São José, juntamente com os educadores, educandos, pais, amigos e voluntários, sacerdotes e representantes da comunidade santarritense celebramos os 97 anos de presença do Carisma do beato Padre Luís Caburlotto no Brasil.

Uma celebração belíssima, de certa forma, abriu as festividades em preparação ao centenário que ocorrerá em 2027.

A fanfarra formada pelos educandos acompanhou o andor do beto Padre Luís do Lar até a Igreja onde participamos de uma Missa festiva, profunda e comovente.


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A caminhada pelas ruas nos recordou que o caminho se faz caminhando. Assim fizeram nossas 6 pioneiras irmãs que aqui chegaram. Como nos disse Padre Tadeu – sacerdote celebrante do dia – elas foram as 6 colunas sobre as quais o carisma se implantou nesta terra tão querida.

Um momento de Ação de graças recordou alguns aspectos do beato Padre Luís: sua bondade, seu amor aos prediletos de Jesus, sua dedicação à paróquia que lhe foi confiada... seus passos decididos sempre em direção de quem necessitava de ajuda. Sua fama de santidade logo se espalhou quando partiu deste mundo para cuidar de nós lá do céu.


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Celebrar estes 97 anos de história é reconhecer o belo bordado que se vai delineando e feito a muitas mãos. Mão consagradas, mãos jovens, mãos experientes, mãos sofridas, mãos dedicadas, mãos prestativas. Ao longo dos anos, Deus foi tecendo nesta obra o seu Projeto de amor com a ajuda de tantos instrumentos preciosos. Como é bom olhar e ver que o caminho continua e que tantas e tantas gerações passaram e passam por esta casa, recebendo aqui atenção, acolhida e proteção.



Com o coração agradecido, pedimos a bênção para todos que fazem parte dessa História. E que, no decorrer dos anos, deixaram seu ponto de ouro no bordado que, com certeza, faz Deus sorrir.


A todos, sem esquecer ninguém, nosso reconhecimento e invocando a bênção paterna do padre Luís dizemos:


Muito obrigada!

 
 
 
  • Foto do escritor: IFSJ
    IFSJ
  • 18 de jun. de 2024
  • 3 min de leitura

Reconciliados caminhemos...

ALARGANDO O ESPAÇO DA TENDA DO NOSSO CORAÇÃO


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C. Neste dia em que nos reunimos em Oração para pedir a Deus Vocações para a sua Messe, convidamos a todos para cantarmos:

♪ Enviai Senhor muitos Operários para a vossa Messe, pois a Messe é grande Senhor e os Operários são poucos (bis)


C. Alargando o Espaço da nossa Tenda, celebremos o Beato Padre Luís Caburlotto que neste caminho deixa como Testamento às tuas Filhas (Família Religiosa) o desejo de expandir a Missão da congregação além-fronteiras.


Canto para exposição do Santíssimo:

Eu quisera, Jesus adorado, Teu sacrário de amor rodear

De almas puras, florinhas mimosas, perfumando teu Santo Altar.

O desejo de ver-te adorado, tanto invade o meu coração,

Que eu quisera estar noite e dia, A teus pés em humilde oração.


C. Bendito, louvado e amado seja a todo momento: o Santíssimo e Diviníssimo Sacramento

Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo: como era no princípio, agora e sempre. Amém.


(Momento de Oração Pessoal diante do Santíssimo)


L1. Em junho de 1927 chegaram à imensa terra do Brasil, algumas (6) Irmãs Filhas de São José, pobres de meios, humildes e inexperientes, ricas somente de generosidade e de confiança no Pai que quer que todos se salvem e que se serve também de instrumentos simples para realizar o bem.

L2. E, no Brasil como na Itália, no Quênia e nas Filipinas, muitas jovens escolheram e ainda escolhem a família religiosa das Filhas de São José para concretizar a oferta de si próprias a Deus.

L3. O Padre Luís vive ainda em suas filhas que se esforçam para encarnar a mensagem que transmitiu sua vida.

Todos: A verdadeira devoção tem sua raiz no coração. (Beato Pe. Luís Caburlotto)

C. O Beato Padre Luís Caburlotto nos deixou como herança a devoção do Coração: Um caminho espiritual simples, humilde, nazareno.

L1. Esta espiritualidade se alimenta na contemplação adorante e no amor à Palavra que em Nazaré era presença viva.

L2. Como Maria “guardava no seu coração” tudo o que se relacionava com Jesus, assim as Filhas de São José são chamadas a viver em simplicidade na presença de Deus, em constante união com Ele, em total disponibilidade para acolher, com fé, o seu projeto na própria vida.

L3. O estilo de oração é de plena confiança em Jesus que “tanto nos ama e tanto nos ajudará”, oração afetiva, portanto, de confiança, abandono, fervor e sobriedade:

Todos: É a atitude da filha diante do Pai, da esposa diante do Esposo. É a devoção do coração.


♪ Conheço um coração tão manso, e humilde e sereno

Que louva ao Pai por revelar seu nome aos pequenos

Que tem o dom de amar, que sabe perdoar / E deu a vida para nos salvar!

Jesus, manda Teu Espírito, para transformar meu coração (bis)


C. Bem longe de sugerir atitudes emotivas, o Padre Fundador valoriza o sentimento como plena e total expressão da pessoa: sentir significa entrar em sintonia, entrar nos caminhos de Deus, afastar a tibieza, mas, também conhecer a aridez, a fadiga e acolher a cruz como fonte de paz.

L1. Jesus nos ensinou a orar e também nos disse para aprendermos, com seu exemplo a ser mansos e humildes de coração.

L2. A primeira lição que o coração nos dá é examinar nossa consciência, e o resto - amar, servir - vem logo depois. Este exame exige a colaboração entre nós e Jesus.

L3. Não vale a pena perder tempo contemplando inutilmente as próprias misérias, devemos elevar o nosso coração a Deus e deixar-nos iluminar pela sua Luz.

Todos: Um CORAÇÃO que “SE ESVAZIA ATÉ O FIM” - para gerar Sua Esposa, que é a Igreja e nela cada Comunidade e cada um de nós. E, na unidade nos tornemos testemunhas - Missionários do Amor.


Pai Nosso, Ave Maria, Glória


Canto para Reposição do Santíssimo

Visita cada irmão ó meu Senhor / Dá-lhe paz interior e razões pra te louvar

Desfaz toda tristezas, incertezas e desamor / Glorifica o Teu nome ó meu Senhor


Podes reinar, Senhor Jesus ó sim / O teu poder, teu povo sentirá

Que bom Senhor saber que estás presente aqui / Reina Senhor neste Lugar (bis)


Lembrando que no último dia 12/06 demos início ao 1° Ano do Triênio de comemoração dos 100 anos de presença das Irmãs Filhas de São José no Brasil.


Deus os abençoem por rezarem conosco!


Fonte: Subsídio Sagrado Coração de Jesus (Província Sagrada Família - IFSJ)



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Irmãs Pioneiras

O Instituto das Filhas de São José, fundado em Veneza a 30 de abril de 1850 pelo Beato Padre Luís Caburlotto, veio para o Brasil no ano de 1927.


Em 1925, ano jubilar, achava-se na Itália, Dom Silvestre Maria Asconati, Beneditino Olivetano, Missionário no Brasil com um amigo que fora visitar a filha no Colégio São José, em Vittorio Veneto, encontrou-se aí com a então superiora do Colégio, Madre Rosária Carraro. Na conversa, discorrendo sobre o Brasil, campo imenso de trabalho apostólico missionário, a Madre manifestou o desejo do Instituto se estabelecer neste país da América do Sul.


Em 1926, a Madre Rosária Carraro, foi eleita Superiora Geral do Instituto, com sede em Veneza – Itália.

Neste interim, em Santa do Passa Quatro, cidade do Estado de São Paulo, Monsenhor Manuel Vinheta, pároco daquela cidade, interessou-se em fundar um Colégio dirigido por Irmãs Religiosas. Dirigiu-se ao Bispo de Ribeirão Preto – Dom Alberto José Gonçalves – para conseguir uma comunidade religiosa feminina que se responsabilizasse pela formação da juventude do lugar.


Dom Alberto dirigiu-se, por sua vez, a Dom Silvestre Maria Asconati. Beneditino Olivetano do Mosteiro de Santo Antônio, em Ribeirão Preto, Estado de São Paulo.

Ele Recordou-se da conversa que tivera na Itália com a Madre Rosária Carraro. Comunicaram-se através de cartas e o Instituto aceitou a nova fundação preparando as primeiras religiosas para iniciarem a desejada obra educacional.


A notícia alegrou o povo santarritense e o Vigário, Monsenhor Vinheta. As primeiras Irmãs partiram de Gênova no dia 25 de maio de 1927, com o navio Vittorio Emmanuele II. Chegaram em Santos no dia 10 de junho de 1927. De Santos dirigiram-se para São Paulo, onde foram hospedadas na Casa das Irmãs de S. Vicente. Em 12 de Junho chegaram às 15h em Santa Rita, as primeiras Irmãs: Madre Dositéa da Ré (Superiora), Irmã Escolástica Hartwagner, Irmã Filomena Sebastiani, Irmã Augusta Grosso e Irmã Romana Scagnolari e foram recebidas com calorosas manifestações de alegria por todo o povo.

Nessa mesma tarde a cidade se revestia de galas e júbilo, para acolher de forma festiva as Irmãs, na estação. As autoridades da cidade também estavam presentes, para prestarem a homenagem de boas-vindas às recém-chegadas.


Após as palavras do prefeito Dr. Alcides Ribeiro Meirelles, o Coronel Vitor de Souza Meirelles levou as Irmãs à Igreja Matriz da cidade, atual Santuário de Santa Rita de Cássia, lá fizeram visita ao Santíssimo Sacramento e, em seguida foram para casa, onde cumprimentaram a todos, ficando ao final apenas duas senhoras: Carolina da Silva Lima e Marieta Mussolini, que serviram o jantar e retiraram-se deixando as Irmãs entregues a realidade dos acontecimentos do cotidiano.


Um mês depois, chegou Irmã Feliciana Petris (devido a problemas com o seu passaporte, não pode vir junto com as demais Irmãs).

Grandes foram as dificuldades nos primeiros tempos, principalmente o estudo da nova língua, tão necessária no desempenho da sua missão de educadoras.

Foram grandes os sacrifícios dos primeiros tempos: língua diferente, costumes diferentes e condições financeiras dificílimas.


Mas o Senhor colocou a sua mão e tudo abençoou e as seis heroínas assumiram para valer o trabalho educacional, enfrentando todos os obstáculos e dificuldades iniciais. Em 1º de julho do mesmo ano (1927), abriram o curso pré-primário. Mais tarde, abriram também o primário, com a aprovação das Autoridades Escolares.


Com enormes esforços e sacrifícios sem conta, conseguiram comprar o terreno e construir a nova Casa que deveria abrigar a Comunidade Religiosa, meninas internas e o Externato.

Hoje, ao celebrar 97 anos de presença em terras brasileiras e em terras santarritenses, temos a alegria de agradecer a Deus pela sua Divina Providência que sempre nos acompanhou e pelo Beato Padre Luís Caburlotto que já havia profetizado: “Minhas filhas se estabelecerão na América e depois em Roma”. E assim aconteceu. E hoje, ele nos ensina a cada dia como exercer este “Nobre Ministério de Educar com Amor”.



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Lar Dom Luís Caburlotto - Santa Rita do Passa Quatro

 
 
 
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